**Ministro da Fazenda confirma fim do Perse e empresas do setor de eventos voltam a pagar tributos em abril**

O que você precisa saber

O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) será encerrado no mês de março, sem perspectiva de prorrogação. A partir de abril, empresas do setor voltarão a recolher os tributos federais que haviam sido temporariamente desonerados.

Histórico do Perse

O Perse foi criado em 2021 como resposta à crise econômica causada pela pandemia de COVID-19. O programa concedeu isenção de quatro tributos federais: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Fim do Perse e retomada da tributação

Com o término do programa, as empresas beneficiadas deverão retomar o pagamento integral dos tributos federais anteriormente isentos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que não há discussão no governo sobre a prorrogação do Perse.

Auditoria fiscal

Para assegurar transparência no encerramento do programa, o Ministério da Fazenda está conduzindo uma auditoria para apurar os valores exatos que deixaram de ser arrecadados em função do Perse. A verificação será feita com base na Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi).

Segmentos contemplados

O Perse foi voltado a empresas que atuam em atividades com forte impacto da pandemia e que operam com presença de público. Entre os segmentos contemplados estão hotéis e similares, restaurantes, bares e bufês, locadoras de equipamentos recreativos, esportivos e de palcos, e casas de espetáculos, teatros, cinemas e eventos culturais.

Alternativas para manter benefícios

Com o encerramento oficial do Perse, entidades representativas do setor de comércio e serviços têm buscado alternativas para manter algum nível de benefício fiscal. A Frente de Comércio e Serviços (FCS) apresentou proposta para prorrogar o programa em formato reduzido.

Contexto fiscal e político

O fim do Perse ocorre em meio aos esforços do governo federal para recompor a arrecadação e cumprir metas fiscais. A equipe econômica tem reiterado que programas de desoneração só podem ser mantidos se estiverem acompanhados de medidas compensatórias que garantam equilíbrio nas contas públicas.

Conclusão

O fim do Perse marca o fim da isenção de tributos para empresas do setor de eventos. A partir de abril, essas empresas precisarão retomar o pagamento integral dos tributos federais anteriormente isentos. A expectativa agora se volta à conclusão da auditoria fiscal, que será decisiva para eventuais novas discussões sobre a política de incentivo ao setor.

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Fabio Lichieri Jorge

Um contador que não apenas lida com números, mas que também transforma a burocracia em algo mais leve (sim, é possível!). Graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Controladoria e Finanças, Gestão de Custos e Planejamento Estratégico, Direito Tributário, entre outras áreas – eu poderia continuar listando, mas não vou te cansar. Além de contador, sou um curioso de carteirinha. Amo ler, ouvir música e viajar, porque afinal, até quem lida com balanços patrimoniais precisa de um tempo para se inspirar. Sensível e intenso? Sim, essa é a minha marca. Eu acredito que é preciso entender o lado humano para entregar o melhor serviço.

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